segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CAMPANHA SALARIAL DA ALIMENTAÇÃO DATA BASE SETEMBRO


Trabalhadores da Kowalski ameaçam entrar em greve e empresa faz nova proposta de reajuste


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação da Federação e Sindicatos filiados
De Apucarana (PR)


Os trabalhadores da empresa Kowalski Alimentos, de Apucarana, região norte do estado, decidiram na última quinta-feira (21), em Assembléia realizada no sindicato STIAA, recusar a proposta patronal de reajuste salarial e declararam-se em estado de greve.

No dia seguinte, sexta-feira (22) o sindicato chamou a empresa para uma reunião em Londrina (60 km de Apucarana) na sede da Gerência Regional do Ministério do Trabalho para nova negociação salarial, uma vez que os trabalhadores haviam rejeitado a proposta anterior.

Um dos proprietários da empresa, João Kowalski, que também é presidente do Samisca, sindicato patronal, durante a reunião propôs então a seguinte proposta: reajuste de 8%, cesta-básica de R$ 100,00 mais uma cesta no final de ano do mesmo valor e melhoria no plano de saúde.

Os trabalhadores analisaram essa nova proposta na segunda-feira (25) no portão da fábrica e depois decidiram pela sua aprovação, encerrando assim o estado de greve. Estiveram colaborando com os trabalhadores da Kowalski, além dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Apucarana, membros da Federação (FTIA) e dos sindicatos de Arapongas, Cianorte, Umuarama, Ponta Grossa e de Castro-Carambeí.

O presidente do STIA de Apucarana, José Aparecido Gomes avalia que os trabalhadores saíram vitoriosos com essa mobilização.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DATA BASE SETEMBRO - CONVOCATÓRIA PARA ASSEMBLÉIA GERAL

HOJE, DIA 20 DE OUTUBRO, TEM ASSEMBLÉIA NO SINDICATO

O SINDICATO CONVOCA TODOS OS TRABALHADORES DAS EMPRESAS KOWALSKI E DA CARAMURU, DE APUCARANA, PARA PARTICIPAREM DA ASSEMBLÉIA GERAL PARA APROVAÇÃO OU NÃO DA PROPOSTA PATRONAL DE REAJUSTE SALARIAL.

OS PATRÕES ESTÃO PROPONDO 7% DE REAJUSTE E CESTA BÁSICA DE R$70,00.

OS SINDICATOS ESTÃO REIVINDICANDO 10% DE REAJUSTE E CESTA BÁSICA DE R$ 100,00.

HORÁRIO DA ASSEMBLÉIA: 19HORAS EM PRIMEIRA CHAMADA.

A PRESENÇA DE TODOS E TODAS É DE IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL PARA CONSEGUIRMOS CONQUISTAR NOSSAS REIVINDICAÇÕES.

A OMISSÃO É O PIOR DOS PECADOS. LEMBREM-SE DISSO. DEPOIS NÃO ADIANTA FICAR RECLAMANDO PELOS CANTOS.

O NOSSO ENDEREÇO É: AV. CURITIBA, 1574 CENTRO – FONE PARA CONTATO: (43) 3422-3596. ATENDIMENTO: DAS 8H ÀS 18H.

CAMPANHA SALARIAL DATA BASE SETEMBRO




DATA BASE SETEMBRO
GREVE NA PRODASA DE ARAPONGAS: TRABALHADORES CONQUISTAM AUMENTO.

Paralisação demonstrou união e força dos trabalhadores e trabalhadoras por reajuste salarial e cesta-básica.


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação da Federação e Sindicatos filiados
De Arapongas (PR)


Os 400 funcionários da área de produção da empresa Prodasa Alimentos S/A, no município de Arapongas, norte do Paraná, aprovaram na noite de terça-feira (19) a contraproposta patronal apresentada pela empresa durante negociação em Londrina na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho com sindicalistas.

Os trabalhadores reivindicavam 10% de reajuste salarial e uma cesta-básica de R$80,00. A empresa ofereceu inicialmente 7% de reajuste e uma cesta de R$70,00. Como os representantes patronais adotaram uma postura de intransigência os trabalhadores e trabalhadoras optaram pela paralisação da produção.

A Prodasa Alimentos é uma das maiores empresas do setor na região de Arapongas e conta com um quadro de cerca de 700 funcionários. Ela fabrica, além de doces e balas, macarrão e outros produtos alimentícios para o mercado nacional e para exportação.

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Paraná (FTIA) e demais sindicatos do setor estiveram colaborando com os trabalhadores para que a greve fosse vitoriosa. Além do STIAAR (sindicato local) os sindicatos dos Trabalhadores de Alimentação de Toledo, Ponta Grossa, Castro-Carambeí, Cianorte, Medianeira, Fco Beltrão, Cascavel, Curitiba (STIP e STIMALCS) e Apucarana enviaram seus diretores para fortalecer o movimento.

Depois de idas e vindas a empresa decidiu em atender aos apelos da Comissão de Greve e dos representantes sindicais para que as negociações fossem realizadas na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Londrina (50 km de Arapongas).

Iniciada às 16h20 a reunião em Londrina foi encerrada ao final do dia e às 20h os trabalhadores em assembléia em frente da empresa aprovaram por unanimidade a proposta negociada na Superintendência Regional do Trabalho: 10% de reajuste salarial, cesta básica de R$75,00 e o não desconto dos dias parados devido a greve.

Para o presidente da Federação, Ernane Garcia, “os trabalhadores demonstraram amadurecimento durante a paralisação e força de vontade para vencer a intransigência patronal. Agora as demais empresas do setor devem rever a sua postura e apresentar uma proposta de reajuste que seja melhor que as anteriores”, finalizou.

Estão programadas manifestações em empresas de Apucarana, Faxinal, Mauá da Serra, Arapongas, Cianorte, Umuarama, São José dos Pinhais e Curitiba. Os sindicatos estarão realizando assembléias com os trabalhadores para decidirem pela aprovação ou não da proposta patronal de reajuste salarial de 7%. Em muitas regiões os trabalhadores têm regeitado essa proposta e optado pela paralisação.


FOTO: 1) Trabalhadores aprovam proposta patronal e encerram greve.
FOTO: 2) O advogado vanderlei Sartori Junior coloca em votação durante assembléia a proposta de reajuste negociada com os representantes da Prodasa em Londrina.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PATRÕES DIZEM NÃO E SINDICATOS PREPARAM GREVE.


ATENÇÃO!
CAMPANHA SALARIAL DA ALIMENTAÇÃO DATA BASE DE SETEMBRO


PATRÕES ADOTAM POSTURA DE INTRANSIGÊNCIA E NÃO QUEREM DAR 10% DE REAJUSTE SALARIAL E NEM CESTA-BÁSICA DE R$100,00. NA ÚLTIMA REUNIÃO QUARTA-FEIRA (29) EM CURITIBA, OS PATRÕES SE RECUSARAM A ATENDER AS NOSSAS REIVINDICAÇÕES.
FIZERAM A SEGUINTE PROPOSTA: 7% DE REAJUSTE E CESTA DE R$70,00. AOS TRABALHADORES SÓ RESTA UMA ALTERNATIVA: PARTIRMOS PARA A GREVE!

EM BREVE O SINDICATO ESTARÁ CONVOCANDO AS ASSEMBLÉIAS PARA O ENCAMINHANDO DOS PROCEDIMENTOS LEGAIS PARA INICIARMOS AS MOBLIZAÇÕES NAS EMPRESAS DE APUCARANA E DO VALE DO IVAÍ. EM TODO O PARANÁ OS DEMAIS SINDICATOS E A NOSSA FEDERAÇÃO-CUT JÁ ESTÃO ORGANIZANDO MANIFESTAÇÕES.

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM DAS NOSSAS ATIVIDADES E COLABORE PARA FORTALECER AS NOSSAS LUTAS.

CIDADES EM GREVE PELO REAJSUTE DE 10%

CIDADES ONDE OS TRABALHADORES RECUSARAM A PROPOSTA PATRONAL E DECIDIRAM PELA GREVE: CIANORTE, UMUARAMA, CURITIBA E ARAPONGAS.

EM CIANORTE OS TRABALHADORES NÃO ABREM MÃO DOS 10% DE REAJUSTE E EM ARAPONGAS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PRODASA CERCA DE 700 TRABALHADORES DECIDIRAM ENTRAR EM GREVE.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DATA BASE DE SETEMBRO 2010


Campanha Salarial da Alimentação 2010 - Data Base de Setembro.


Federação e sindicatos convocam trabalhadores de Jacarezinho, Cambará, Cascavel e Marechal Cândido Rondon para fortalecer reivindicações.


Em muitas empresas os trabalhadores reclamaram das condições de trabalho e dos baixos salários. Greves podem acontecer.


Federação e sindicatos percorreram o estado divulgando as reivindicações deste ano e a contra-proposta apresentada pelos patrões.



Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação da FTIA e sindicatos
Da região oeste do estado


Depois de visitarem as principais indústrias de Alimentação das cidades de Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cianorte e Umuarama onde distribuíram material da Campanha Salarial data base de setembro para os trabalhadores, os diretores da FTIA PR e dos sindicatos filiados se dirigiram na manhã de quarta-feira (22) para os municípios de Jacarezinho e Cambará aonde permaneceram por quase todo o dia. Nesses municípios também conversaram com os funcionários das empresas Yoki Alimentos e Panco onde fizeram panfletagens.


Dos 80 mil jornais da Campanha Salarial foram entregues aos trabalhadores em torno de 85% de todo o material impresso. Vale registrar que a grande maioria dos trabalhadores e trabalhadoras tem demonstrado apoio ao movimento em todas as empresas que foram visitadas até o momento. Em muitas delas os funcionários aproveitaram a presença dos sindicalistas para denunciarem as péssimas condições de trabalho, banco de horas irregulares, horas extras que não são pagas pelas empresas, perseguições, assédio moral, jornadas de trabalho excessivas e desrespeito aos direitos trabalhistas.

Raio X da realidade


A Federação está aproveitando a oportunidade para fazer uma radiografia da situação das empresas visitadas e da sua relação com os trabalhadores e sindicatos locais. Esses dados vão facilitar na compreensão das realidades regionais e das necessidades dos trabalhadores dessas empresas. Essas informações serão úteis para que a FTIA possa planejar ações futuras em cada região visitada.

Descontentamento Generalizado


Na quinta-feira (23) os sindicalistas estiveram em Marechal Cândido Rondon onde realizaram panfletagens nas empresas Lorenz e Faville Alimentos. O Presidente da Federação dos Trabalhadores, Ernane Ferreira, registrou que ficou evidente o descontentamento generalizado dos trabalhadores nas várias reclamações feitas por causa dos baixos salários e a falta de reconhecimento dos empregadores, pois sempre há uma desculpa para não atender as reivindicações.


Acrescentou ainda, Ferreira, que muitos criticaram o desrespeito das organizações sindicais patronais, pelo fato de sempre atrasem o fechamento das negociações salariais, com isso aumentando o descontentamento da classe operária que é lembradas para parcerias somente quando as empresas buscam o aumento de produtividade. Diante disso o movimento de mobilização dos trabalhadores nas indústrias de alimentação com data base em setembro, ainda vai prosseguir intenso até a próxima semana quando será realizada a segunda rodada de negociação salarial com os patrões na quarta-feira (29) em Curitiba.


DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Doméstica atacada por rottweiler do patrão ganha R$ 15 mil por danos morais.

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho excluiu a pena por dano patrimonial e manteve a condenação por dano moral em favor de uma empregada doméstica que foi atacada por um cão rottweiler na fazenda de propriedade de seu patrão.

Dois elementos pesaram para a condenação do fazendeiro em primeira instância: a falta de cuidado com a guarda do animal e a demora no atendimento médico à empregada, que vai receber R$ 15 mil pelos danos morais.

Segundo a inicial, a empregada foi contratada em março de 2004 para os serviços domésticos. Em setembro do mesmo ano, viajou com os patrões para uma de suas fazendas e na hora do almoço, quando se encontrava próxima à cozinha, foi atacada pelo rottweiler, que estava solto no interior da casa.

A empregada relata que o cão avançou em seu pescoço, momento em que “entrou em luta corporal com o cão”. Bastante machucada, com sangramentos pelo corpo, pediu ao patrão para ser levada ao pronto socorro, mas este lhe negou atendimento imediato, ordenando que o capataz da fazenda a levasse ao hospital apenas no dia seguinte.

Pelos relatos da doméstica, ao reclamar das dores o patrão ainda teria dito para que ela “parasse de encenação”. No hospital, ela foi medicada e levou dois pontos no pescoço. Dois meses depois teve que se submeter a uma cirurgia em consequência de um nódulo provocado pela mordida do cão. Ela ajuizou reclamação trabalhista pleiteando indenização pelos danos materiais, no valor de R$ 1.200,00 e danos morais, equivalentes a cem salários-mínimos.

O patrão, proprietário da fazenda Xiriscal, localizada no município Dom Pedrito (RS), contou outra história em sua contestação. Disse que a empregada foi quem provocou o incidente, ao “assoprar o focinho do cachorro”. Disse que o cão era manso e não tinha histórico anterior de ataque a pessoas.

Por fim, negou que tivesse se omitido ou demorado no socorro da vítima e destacou que não houve a gravidade alegada, pois a empregada “seguiu convivendo com o cachorro e as pessoas da casa em total harmonia”. As testemunhas, no entanto, não confirmaram a tese do patrão.

O juiz, em primeira instância, condenou o fazendeiro a pagar R$ 6 mil pelos danos materiais e R$ 15 mil a título de danos morais. Para o juiz, o fazendeiro teve culpa no incidente, pois não cuidou de manter o animal preso e demorou a prestar socorro para a vítima, o que agravou seu estado. Por fim, entendeu que, ao despedir a empregada, sem justa

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Maus-tratos resultam em indenização de R$ 20 mil e rescisão indireta do contrato.


Empregada da Internacional Restaurante do Brasil Ltda., vítima de maus-tratos na empresa, conseguiu na Justiça do Trabalho indenização por dano moral de R$ 20 mil e o seu desligamento com direito a todas as verbas trabalhistas equivalentes a uma demissão sem justa causa.

Essa decisão foi mantida pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou (não conheceu) recurso do restaurante, condenado na primeira e na segunda instância da Justiça do Trabalho.

A trabalhadora ajuizou ação na 4ª Vara do Trabalho de Guarulhos (SP) com denúncias de maus-tratos. Logo depois, pediu o seu desligamento, ou seja, a rescisão indireta do contrato de emprego.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), ao julgar recurso do restaurante, confirmou o entendimento de rescisão indireta. “A prova do processo revelou a adoção pela empresa de forma injuriosa de gestão, imposta (...) pelo superior hierárquico.”


De acordo o TRT, o chefe em questão promoveu “brutal degradação do ambiente de trabalho” ao agredir publicamente as mulheres, valendo-se de expressões como “incompetente e idiota”, na frente inclusive dos clientes. Além de tratar “os subordinados de forma grosseira, estúpida, com palavrões e xingamentos”.

Para o Tribunal Regional, da mesma forma que “a justa causa exige configuração da gravidade da falta do empregado e reação imediata do empregador para a ruptura do contrato (artigo 482 da CLT), a situação inversa, ou seja, falta grave do patrão, há de ser exigida no mesmo contexto”.

A ministra Maria de Assis Calsing, relatora do processo na Quarta Turma do TST, ao analisar a questão, afirmou que o recurso da empresa desafia os termos da Súmula n.º 126 do TST. “O Colegiado de origem, com apoio na prova dos autos, entendeu que foi provado o tratamento humilhante e os maus-tratos praticados contra a Reclamante, o que serviu de amparo para a rescisão indireta”.

Quanto ao valor da indenização por dano moral, majorada em R$ 20 mil pelo TRT, a ministra entendeu que a quantia está pautada nos princípios da “razoabilidade/proporcionalidade, considerando como parâmetros a condição socioeconômica das partes”.

(RR 92000-37.2001.5.02.0314)
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho, Augusto Fontenele, 24.09.2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO - DATA BASE SETEMBRO 2010


Paraná: Trabalhadores das Indústrias de Alimentação
Federação e sindicatos intensificam Campanha Salarial por reajuste de 10%. Patrões ofereceram apenas 4,29% (INPC).


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação da FTIA e sindicatos
Direto da região noroeste do estado.



Desde segunda-feira (20) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Paraná (FTIA) juntamente com os sindicatos de Curitiba, Ponta Grossa, Castro-Carambeí, Apucarana, Arapongas-Rolândia, Porecatu, Jaguapitã, Toledo, Dois Vizinhos, Cascavel, Fco Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Umuarama e Cianorte estão percorrendo o interior do estado para intensificar a Campanha Salarial dos trabalhadores do setor com data base em setembro.


Os sindicatos estão reivindicando reajuste salarial de 10% e aumento no valor da cesta-básica que atualmente é de R$ 50,00 para R$100,00, adicional por tempo de serviço além de outros benefícios. Os patrões, por outro lado, acenaram somente com 4,29% de reajuste baseado no Índice de Preços ao Consumidor (INPC). O que significa índice zero de aumento real uma vez que os patrões estão propondo apenas a reposição inflacionária do período anterior.


Para os sindicalistas a proposta feita pelos patrões não pode ser levada a sério porque segundo dados divulgados recentemente pelo governo e pelo DIEESE, mesmo com a recente crise financeira internacional (2008-2009), a economia brasileira vem se mantendo em crescimento com o aumento da produtividade basicamente em todos os setores industriais.


Com a segunda rodada de negociação agendada para a próxima quarta-feira (29) os sindicatos e a FTIA também já preparam uma ampla mobilização nas principais empresas que têm peso maior junto a bancada patronal. De acordo com os sindicalistas serão utilizadas todas as formas de pressão que estão a disposição dos trabalhadores e de suas organizações sindicais. “O tempo em que os nossos sindicatos estavam distantes de suas bases acabou. Depois que assumimos a Federação a nossa tarefa principal é a organização dos trabalhadores para fortalecer as nossas lutas econômicas e sociais. Caso for necessário radicalizar sabemos muito bem por quais empresas devemos começar”, alerta Ernane Garcia, presidente da FTIA.


Os sindicalistas continuarão distribuindo durante a semana os cerca de 80 mil exemplares do Jornal dos Trabalhadores da Alimentação pelas cidades do interior para conscientizar a categoria e a sociedade sobre a necessidade dos trabalhadores darem uma resposta a altura a “proposta” feita pelos patrões. Também esta sendo organizada uma caravana para levar o maior número de trabalhadores e trabalhadoras para Curitiba onde será realizado o próximo encontro entre sindicalistas e os representantes patronais. O movimento, segundo o sindicalista José Ap. Gomes, presidente do STIA de Apucarana e dos um dos organizadores da caravana, “vai surpreender os patrões este ano”.

Empresas visitadas
Da extensa lista das empresas “alvos” dos sindicalistas na campanha salarial de setembro já foram “premiadas” a Caramuru Alimentos e Óleo e Kowalski Alimentos (Apucarana), Adram (Mauá da Serra e Faxinal), Prodasa Alimentos (Arapongas), Balas Dori ((Rolândia), Inpal e Lorenz, Farinhas Pinduca (Cianorte), Zaeli Alimentos e Lorenz (Umuarama).


Apoio extra

Uma novidade nesta campanha salarial é a participação de um grupo de ativistas ligados a Central Internacional dos Trabalhadores (CIT) cujo perfil ideológico é esquerdista. Suas bandeiras rubro-negras já se tornaram freqüentes nas greves gerais realizadas desde 2008 na Grécia, Espanha, Portugal e mais recentemente nas manifestações contra a reforma da previdência social na França.
Além desse apoio extra os sindicatos do setor da Alimentação no estado contam ainda com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos (CONTAC).


Para um dos assessores jurídicos da Federação, Dr. Vanderlei Sartori Junior, esses apoios são muito importantes para o fortalecimento das organizações sindicais dos trabalhadores do setor de Alimentação do Paraná. “Somente com a troca de experiências é que podemos fazer avançar as nossas lutas em defesa de mais direitos, aumentos reais de salário, melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho e por uma sociedade onde a riqueza seja distribuída de forma mais justa”, finalizou.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

VAMOS À LUTA!




STIAA, sindicatos e Federação iniciam Campanha Salarial Unificada 2010

Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA

O nosso sindicato, juntamente com os demais sindicatos do setor de Alimentos do estado e Federação, já deu o ponta pé inicial para a Campanha Salarial da Alimentação data base de setembro 2010.

Desta vez vamos nos organizar mais cedo para vencer a intransigência patronal. Estamos reivindicando aumento real dos salários mais a reposição do INPC do período.

No Paraná inteiro os trabalhadores e trabalhadoras das indústrias de alimentação vão fazer a maior campanha salarial unificada que já aconteceu.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

MOVIMENTO SINDICAL: STIAA PARTICIPA DE ENCONTRO EM SÃO PAULO




Sindicato participa da Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora em São Paulo

Mais de 6 mil sindicalistas e representantes de movimentos sociais estiveram reunidos para aprovar documento das centrais sindicais


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA

O presidente do STIAA, José Aparecido Gomes e o diretor de finanças da entidade, Ernane Garcia estiveram representando a nossa categoria em importante evento convocado pelas centrais sindicais CUT, NCST, CGTB, Força Sindical e CTB realizado em São Paulo, no estádio do Pacaembu, no dia 1º de junho.

Denominado de Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora, o evento serviu para que as centrais sindicais apresentassem aos seus sindicatos e movimentos sociais suas propostas que deverão ser entregues aos principais candidatos à presidência da República nas eleições deste ano.

Além de José Aparecido Gomes e do Ernane (STIAA) participaram representantes dos sindicatos de Toledo, Arapongas e Cascavel (ver foto). A participação do nosso sindicato demonstra que estamos antenados com o movimento sindical nacional e que nossas propostas estão sendo levadas para a discussão com as centrais sindicais, principalmente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a que somos filiados.

terça-feira, 25 de maio de 2010

SALÁRIOS DO SETOR DE TORREFAÇÃO TÊM AUMENTO ACIMA DA INFLAÇÃO


Trabalhadores das Indústrias do Mate e Torrefação têm aumentos de salário acima da inflação

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do Sindicato

Federação e os sindicatos dos Trabalhadores do setor de Alimentação de Castro-Carambeí, STIA de Apucarana, STIMALCS de Curitiba, Arapongas, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Cascavel conseguiram fechar as negociações salariais dos trabalhadores das indústrias de Torrefação e do Mate com os representantes patronais desses setores, segunda-feira dia 24, na FIEP – Federação das Indústrias do estado do Paraná.

Torrefação: Para a Convenção Coletiva 2009/2010 os sindicatos e a FTIA haviam conseguido um reajuste de 7% para os demais salários do setor e Pisos de R$558,80 (ingresso) e R$627,00 (efetivo). Para estes trabalhadores a Convenção Coletiva deste ano o reajuste salarial alcançado foi de 6,7% para os demais salários e pisos de R$616,00 (ingresso) e de R$690,00 (efetivação) e cesta básica de R$ 30,00. O que manteve os salários com aumentos reais acima da reposição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidos).

Indústria do Mate: A Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010 os pisos dos trabalhadores das indústrias do Mate haviam ficado em R$530,20 (ingresso) e R$594,00 (efetivação) e 7% de reajuste para os demais salários. Para a CCT 2010/2011 os pisos ficaram em R$574,20 (ingresso) e R$642,40 (efetivação), mais uma cesta básica de R$30,00 e reajuste de 6,5% para os demais salários. Os trabalhadores desse setor conseguiram uma cesta básica. O que significa uma conquista a mais se compararmos com os anos anteriores.

Para o presidente da FTIA, Ernane Garcia, essas negociações só não foram melhores para o conjunto desses trabalhadores devido a crise mundial que teve impactos negativos em vários setores da economia brasileira. “Conseguimos manter o poder de compra dos salários dos trabalhadores desses setores e é isso que conta uma vez que os patrões, desde o inicio das negociações, vinham se mostrando irredutíveis em avançar as suas propostas de reajuste que estavam muito abaixo daquilo que desejávamos. Conquistamos o possível para a atual conjuntura econômica mas isto não significa que vamos parar de pressionar por melhores condições de trabalho para esses setores”, avaliou Ernane.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O MOVIMENTO OPERÁRIO EM VÍDEO

SINDICATO DISTRIBUI JORNAL PARA TRABALHADORES DE USINA


Diretores do STIAA e da FTIA visitam Usina Vale do Ivaí S/A

Rui Amaro Gil Marques Assessor de Comunicação da Federação e sindicatos

Na oportunidade foram distribuídos cerca de 1.000 jornais do sindicato para informar os trabalhadores sobre seus direitos, bancos de horas e o andamento das negociações salariais com o SIAPAR, representante patronal dos usineiros no Paraná.

Os diretores do STIAA, José Aparecido Gomes e Iraércio Fonseca Aguiar, acompanhados de Ernane Garcia, atual presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e do Assessor de Comunicação Rui Amaro Gil Marques estiveram na manhã do dia 07, sexta-feira, visitando os trabalhadores e trabalhadoras da Usina Vale do Ivaí S/A, instalada no município de São Pedro do Ivaí. O objetivo da visita foi a distribuição da nova edição do jornal do STIAA e informar aos trabalhadores sobre a abertura das negociações salariais com o SIAPAR, entidade patronal que representa os usineiros do Paraná.


Embora os trabalhadores tenham dado uma boa recepção aos representantes do nosso sindicato, a Usina vale do Ivaí tentou a todo o momento obstruir o nosso trabalho. Seguranças da empresa foram instruídos a fotografar os diretores do STIAA enquanto estes conversavam com os trabalhadores em frente a empresa. Parece-nos que os diretores da Usina preferem com tais atitudes iniciar um confronto gratuito com o nosso sindicato ao invés do diálogo franco e aberto entre as duas partes. De nossa parte continuaremos cumprindo com as nossas obrigações enquanto representantes dos trabalhadores, afinal o nosso compromisso é com os trabalhadores e a defesa dos seus direitos e interesses. As “caras-feias” dos patrões nunca nos assustaram e não vai ser agora que agiremos de outra maneira.


Campanha Salarial do Setor Açucareiro: O Sindicato já protocolou junto à diretoria da Usina a pauta com as reivindicações salariais dos seus funcionários para que a empresa apresente a sua contraproposta. Durante a primeira reunião realizada com o SIAPAR, em Maringá, os usineiros se mostraram intransigentes quanto a qualquer tipo de reajuste salarial acima da inflação. Numa indicação que somente com a nossa mobilização e pressão dos trabalhadores poderemos mudar essa situação.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SALÁRIOS DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS AVÍCOLAS DO PARANÁ

Veja como ficaram os Pisos e os salários dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas avícolas do estado do Paraná depois de fechadas as negociações entre sindicatos de trabalhadores do setor e o SINDIAVIPAR, entidade que representa todas as empresas.

Piso Salarial de Ingresso de R$ 585,00 (quinhentos e oitenta e cinco reais) retroativo à novembro de 2009.

A partir de 1º de março de 2010 o Piso de Ingresso passa para R$600,00 (seiscentos reais).

Para os demais salários o reajuste foi de 7% (sete por cento).

A cesta-básica deve ser paga sem assiduidade e o valor é de R$70,00 (setenta reais) retroativo à novembro de 2009. As empresas que pagam esse beneficio acima desse valor não podem reduzí-lo.

Caso o trabalhador tenha alguma dúvida sobre o reajuste aplicado pela empresa onde trabalha, deve entrar em contato com o Sindicato pelo fone: (43) 3422-3596 ou com a nossa Federação pelo nº (41) 3223-9760. As ligações podem ser a cobrar.

CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES EM AVICOLAS DO PARANÁ

TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO DO PARANÁ


Sindicato e Federação conquistam aumento real para trabalhadores do setor de Alimentos no Paraná


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA

Depois de muita luta conquistamos em 2009 reajustes para os pisos salariais e aumento salarial acima da inflação para os trabalhadores das empresas com data base em setembro:Padarias, Confeitarias, Cerealistas (arroz feijão,soja e milho), Farinheiras e Moageiras de Apucarana e região do Vale do Ivaí.

Para o Piso de Ingresso conseguimos 15,09% de reajuste e, 8,36% para o Piso de Efetivação que passou de R$ 578,60 para R$627,00.


Para a nossa cesta-básica, que é obrigatória e sem assiduidade, conseguimos um aumento de 25%, passando de R$40,00 para R$50,00. Sendo que este é o valor mínimo para as empresas que não dão esse beneficio devem pagar aos seus trabalhadores.

As empresas que já pagam uma cesta-básica acima de R$50,00 não podem reduzir o seu valor. Ou seja, devem continuar pagando uma cesta-básica acima de R$50,00.

A ORGANIZAÇÃO SINDICAL E OS TRABALHADORES


SINDICATO FORTE SÃO OS TRABALHADORES QUEM FAZEM!



O sindicato é uma organização criada pelos trabalhadores para defender e lutar pelos direitos e melhores salários dos próprios trabalhadores. Cabe exclusivamente aos trabalhadores e somente a eles o financiamento de seus sindicatos.

O sindicato só pode ser forte e atuante quando os trabalhadores participam de suas atividades, mobilizações, movimentos e manifestações em busca de melhores condições de trabalho, aumentos de salários, para garantir direitos trabalhistas, sociais, políticos e econômicos.

Quando os trabalhadores se omitem em participar ou financiar o sindicato ele acaba ficando fraco, sem as condições necessárias para fazer o seu trabalho. E os patrões são os que mais lucram com isto. Não é a toa que os patrões ficam criticando o sindicato, inventando mentiras e pressionando os trabalhadores para que não participem e nem contribuam financeiramente para o sindicato.

Infelizmente muitos trabalhadores acabam fazendo o jogo dos patrões e se recusam a colaborar com as nossas lutas e com o fortalecimento do nosso sindicato. Antes de dar ouvidos àqueles que apenas sabem criticar e ficar de braços cruzados ou aos puxa-sacos dos patrões, reflita. A sua participação é importante para garantir que os nossos direitos sejam respeitados pelos patrões e que consigamos sempre aumentos reais para os nossos salários. SINDICATO É PRA LUTAR!

BANCO DE HORAS SÓ COM A APROVAÇÃO DOS TRABALHADORES


Legenda foto: O STIAA sempre consulta os trabalhadores para saber se eles aceitam ou não a instalação de banco de horas por parte das empresas.
Banco de Horas: São os trabalhadores que devem decidir se aceitam ou não

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA

Muitas empresas instituem bancos de horas sem consultar o sindicato que representa os seus funcionários. E muitos sindicatos negociam a instalação de bancos de horas com as empresas sem antes convocarem uma assembléia especifica com todos os trabalhadores para que, através do voto secreto, eles possam decidir se aceitam ou não.

Não cabe ao patrão e ao sindicato decidirem pelos trabalhadores. Está na lei Lei nº 9.601/98 e as empresas têm que cumprir. Os sindicatos que aceitam o banco de horas sem consultar os trabalhadores estão fazendo o jogo dos patrões.
Sem os trabalhadores discutirem e votarem em Assembléia se querem o banco de horas ele é ilegal. Para tirar suas dúvidas consulte o nosso sindicato pelo fone (43) 3422-3596 ou entre em contato com a nossa Federação/CUT pelo fone: (41) 3223-9760. As ligações podem ser feitas a cobrar. O nosso e-mail é contato@ftiapr.org.br

FRIGORÍFICOS E AVÍCOLAS: A SAÚDE DOS TRABALHADORES VALE MAIS!


Frigoríficos e avícolas não respeitam a saúde dos trabalhadores

Lucros dessas empresas são gerados à custa do sangue de milhares de seres humanos


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA e da Federação

As empresas frigoríficas e avícolas são as maiores responsáveis pelo número crescente de trabalhadores e trabalhadoras “encostados” no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) por doenças laborais.

Estudos realizados por várias entidades sindicais e por pesquisadores de vários países revelaram que nas indústrias avícolas o número de trabalhadores lesionados com DORT/LER é maior que em todos os outros segmentos industriais.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos (CONTAC), entidade sindical brasileira que congrega sindicatos e federações estaduais do setor, através do Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador (INST) vem desenvolvendo uma campanha de denúncia contra as péssimas condições de trabalho, as extenuantes jornadas de trabalho e os baixos salários a que os trabalhadores são submetidos nessas empresas. No Paraná a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (FTIA) comprou mais essa briga em defesa dos trabalhadores.

Essa campanha desenvolvida pela CONTAC já extrapolou as fronteiras nacionais e com o apoio da União Internacional dos Trabalhadores do Setor de Alimentos (UITA) as denúncias contra essas empresas vêm sendo realizadas nas Américas e no continente europeu.

CAMPANHA SALARIAL AVICOLAS: SINDICATOS PRESSIONAM EMPRESAS A CUMPRIR ACORDO


Federação e sindicatos pressionam avícolas da região de Cianorte e Umuarama a cumprir acordo salarial com entidade patronal

Empresas alegam que acordo não vale por falta de comunicação por parte do SINDAVIPAR

Caso acordo não seja respeitado Federação e sindicatos promoverão ações mais ousadas nas empresas

CONTAC/CUT querem iniciar preparativos para greve geral no setor avícola do Paraná em represália à negativa dos patrões


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA e Federação


A diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e representantes dos sindicatos de trabalhadores do setor das cidades de Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana, Arapongas, Castro, Carambeí, Ponta Grossa, Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Cianorte e Umuarama estiveram reunidos no dia 27 de abril, em Cianorte, com representantes das avícolas Avenorte, Frangos Parati, e Agroindustrial Somaves.

O motivo da reunião foi o não cumprimento do acordo firmado entre a FTIA, sindicatos de trabalhadores do setor e o SINDIAVIPAR (entidade patronal avícola do Paraná) que reajustou os salários dos trabalhadores do setor em todo o estado.

Desde que foi assinado, várias empresas têm se recusado a respeitá-lo, alegando que o SINDIAVIPAR não as convidou para participar das negociações salariais com os sindicatos. O que tem causado revolta entre os trabalhadores do setor e sindicalistas que se sentem enganados pelos patrões.

A Federação (FTIA) para por um fim a toda essa manobra orquestrada pelos patrões, que estão tentando se aproveitar de uma possível desorganização do SINDIAVIPAR pra não aumentos os salários dos trabalhadores, está realizando várias manifestações e mobilizando os trabalhadores no estado para com o objetivo de organizar uma greve geral no setor.

Algumas empresas preocupadas com a eclosão de uma possível paralisação em suas atividades decidiram por aceitar e cumprir o acordo e, desta maneira, reajustar os salários dos seus funcionários conforme as exigências dos sindicatos e da FTIA.

Depois de muita pressão por parte da FTIA e dos sindicatos presentes à reunião, que durou cerca de uma hora, os representantes das empresas optaram por seguir as orientações dos sindicalistas, caso contrário a greve seria inevitável.

USINA VALE DO IVAÍ S/A: SINDICATO AGORA É O REPRESENTANTE LEGAL DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA

Agora os trabalhadores e trabalhadoras da Usina Vale do Ivaí têm um sindicato de luta

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do Sindicato

Os trabalhadores e trabalhadoras das usinas de álcool e açúcar do Vale do Ivaí agora podem contar com o nosso sindicato para defender os seus direitos e lutar por melhores salários e condições de trabalho.

A razão disso é que a Usina passou a priorizar a fabricação de açúcar e desta forma os seus funcionários passaram a fazer parte da categoria dos trabalhadores do setor de Alimentos conforme determina a legislação.

Já realizamos uma assembléia que contou com a presença de cerca de 80 trabalhadores e trabalhadoras onde apresentamos as propostas de trabalho do STIAA e também discutimos uma Pauta de Reivindicações Salariais que já foi entregue à diretoria da Usina.

De imediato podemos afirmar que os trabalhadores terão amparo jurídico e um sindicato disposto a lutar por seus interesses sempre que necessitarem.

Aqueles que quiserem fazer a sua sindicalização podem se dirigir à Apucarana e visitar o nosso sindicato. O endereço é Av. Curitiba, 1574 - centro, telefone (43) 3422-3596. O horário de funcionamento é das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira.

CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES DE LATICÍNIOS


SINDICATO E FEDERAÇÃO PRESSIONAM PATRÕES POR AUMENTO DE SALÁRIOS


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA e da Federação

O nosso sindicato juntamente com a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) está negociando com as empresas de laticínios aumentos para os salários dos seus funcionários. E, juntamente com os demais sindicatos de trabalhadores do setor do Paraná estamos pressionando os representantes patronais e os maiores laticínios para que melhorem suas propostas de reajuste salarial.

Os patrões fizeram uma proposta muito abaixo das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Por essa razão, os sindicatos e a FTIA estiveram percorrendo em caravana as regiões de Cianorte, Francisco Beltrão, Cascavel, Umuarama e Engenheiro Beltrão para promover manifestações nas empresas que estão emperrando as negociações salariais.

Em nossa base territorial o sindicato também visitou algumas empresas onde conversamos com os trabalhadores e entregamos a Pauta de Reivindicações aos patrões. Não está descartada a realização de uma greve no setor caso os empresários continuem enrolando.