quarta-feira, 5 de maio de 2010

CAMPANHA SALARIAL AVICOLAS: SINDICATOS PRESSIONAM EMPRESAS A CUMPRIR ACORDO


Federação e sindicatos pressionam avícolas da região de Cianorte e Umuarama a cumprir acordo salarial com entidade patronal

Empresas alegam que acordo não vale por falta de comunicação por parte do SINDAVIPAR

Caso acordo não seja respeitado Federação e sindicatos promoverão ações mais ousadas nas empresas

CONTAC/CUT querem iniciar preparativos para greve geral no setor avícola do Paraná em represália à negativa dos patrões


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA e Federação


A diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e representantes dos sindicatos de trabalhadores do setor das cidades de Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana, Arapongas, Castro, Carambeí, Ponta Grossa, Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Cianorte e Umuarama estiveram reunidos no dia 27 de abril, em Cianorte, com representantes das avícolas Avenorte, Frangos Parati, e Agroindustrial Somaves.

O motivo da reunião foi o não cumprimento do acordo firmado entre a FTIA, sindicatos de trabalhadores do setor e o SINDIAVIPAR (entidade patronal avícola do Paraná) que reajustou os salários dos trabalhadores do setor em todo o estado.

Desde que foi assinado, várias empresas têm se recusado a respeitá-lo, alegando que o SINDIAVIPAR não as convidou para participar das negociações salariais com os sindicatos. O que tem causado revolta entre os trabalhadores do setor e sindicalistas que se sentem enganados pelos patrões.

A Federação (FTIA) para por um fim a toda essa manobra orquestrada pelos patrões, que estão tentando se aproveitar de uma possível desorganização do SINDIAVIPAR pra não aumentos os salários dos trabalhadores, está realizando várias manifestações e mobilizando os trabalhadores no estado para com o objetivo de organizar uma greve geral no setor.

Algumas empresas preocupadas com a eclosão de uma possível paralisação em suas atividades decidiram por aceitar e cumprir o acordo e, desta maneira, reajustar os salários dos seus funcionários conforme as exigências dos sindicatos e da FTIA.

Depois de muita pressão por parte da FTIA e dos sindicatos presentes à reunião, que durou cerca de uma hora, os representantes das empresas optaram por seguir as orientações dos sindicalistas, caso contrário a greve seria inevitável.

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