quinta-feira, 31 de maio de 2012


Negociação Salarial 2012 dos Trabalhadores da Torrefação

Mais uma vez os patrões se mostraram insensíveis as nossas reivindicações


Rui Amaro Gil Marques
Da Secretaria de Comunicação da FTIA PR e Sindicatos filiados.


Foi realizada na Federação das Indústrias do Paraná (FIEP- patronal) na tarde desta quarta-feira (30 de maio) a 3ª rodada de negociações salariais do setor de Torrefação de Café entre os representantes patronais e os sindicatos de trabalhadores representados pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Paraná (FTIA PR).

Proposta Patronal

Desta vez os patrões apresentaram a sua contraproposta para ser analisada pelos trabalhadores: Piso Salarial de Ingresso no valor de R$752,40, Piso Salarial de Efetivação no valor de R$842,60, Auxílio Alimentação no valor de R$45,00 e reajuste de 5,88% para os salários acima dos pisos.

Reivindicação dos Trabalhadores

A bancada dos trabalhadores, mais uma vez, ressaltou a importância das empresas reverem a proposta apresentada porque ela se encontra muito abaixo das reivindicações dos trabalhadores. Novamente os sindicatos dos trabalhadores mostraram aos patrões a disparidade da sua proposta e a aprovada pelos trabalhadores.

Piso Salarial de Ingresso no valor de R$781,00, Piso Salarial de Efetivação no valor de R$849,20, Auxílio Alimentação no valor de R$70,00, reajuste de 8% e inclusão de clausula na Convenção Coletiva sobre adoção de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) pelas empresas em benefício dos seus empregados.


Sem pressão não vamos conseguir vencer a intransigência patronal


Os patrões, como sempre, alegaram que as empresas estão em dificuldade devido a crise na Europa e Estados Unidos. O que impossibilita a concessão desses reajustes propostos pelos sindicatos. Uma nova reunião foi marcada para o dia 06 de junho na sede da FIEP em Curitiba.

Uma coisa é certa. Se os trabalhadores não pressionarem os patrões não vão ceder e nem vão melhorar a sua proposta de reajuste salarial.  Todos nós devemos participar das atividades dos nossos sindicatos em nossas cidades. Somente com a nossa união poderemos vencer a intransigência patronal.

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