terça-feira, 25 de maio de 2010

SALÁRIOS DO SETOR DE TORREFAÇÃO TÊM AUMENTO ACIMA DA INFLAÇÃO


Trabalhadores das Indústrias do Mate e Torrefação têm aumentos de salário acima da inflação

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do Sindicato

Federação e os sindicatos dos Trabalhadores do setor de Alimentação de Castro-Carambeí, STIA de Apucarana, STIMALCS de Curitiba, Arapongas, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Cascavel conseguiram fechar as negociações salariais dos trabalhadores das indústrias de Torrefação e do Mate com os representantes patronais desses setores, segunda-feira dia 24, na FIEP – Federação das Indústrias do estado do Paraná.

Torrefação: Para a Convenção Coletiva 2009/2010 os sindicatos e a FTIA haviam conseguido um reajuste de 7% para os demais salários do setor e Pisos de R$558,80 (ingresso) e R$627,00 (efetivo). Para estes trabalhadores a Convenção Coletiva deste ano o reajuste salarial alcançado foi de 6,7% para os demais salários e pisos de R$616,00 (ingresso) e de R$690,00 (efetivação) e cesta básica de R$ 30,00. O que manteve os salários com aumentos reais acima da reposição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidos).

Indústria do Mate: A Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010 os pisos dos trabalhadores das indústrias do Mate haviam ficado em R$530,20 (ingresso) e R$594,00 (efetivação) e 7% de reajuste para os demais salários. Para a CCT 2010/2011 os pisos ficaram em R$574,20 (ingresso) e R$642,40 (efetivação), mais uma cesta básica de R$30,00 e reajuste de 6,5% para os demais salários. Os trabalhadores desse setor conseguiram uma cesta básica. O que significa uma conquista a mais se compararmos com os anos anteriores.

Para o presidente da FTIA, Ernane Garcia, essas negociações só não foram melhores para o conjunto desses trabalhadores devido a crise mundial que teve impactos negativos em vários setores da economia brasileira. “Conseguimos manter o poder de compra dos salários dos trabalhadores desses setores e é isso que conta uma vez que os patrões, desde o inicio das negociações, vinham se mostrando irredutíveis em avançar as suas propostas de reajuste que estavam muito abaixo daquilo que desejávamos. Conquistamos o possível para a atual conjuntura econômica mas isto não significa que vamos parar de pressionar por melhores condições de trabalho para esses setores”, avaliou Ernane.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O MOVIMENTO OPERÁRIO EM VÍDEO

SINDICATO DISTRIBUI JORNAL PARA TRABALHADORES DE USINA


Diretores do STIAA e da FTIA visitam Usina Vale do Ivaí S/A

Rui Amaro Gil Marques Assessor de Comunicação da Federação e sindicatos

Na oportunidade foram distribuídos cerca de 1.000 jornais do sindicato para informar os trabalhadores sobre seus direitos, bancos de horas e o andamento das negociações salariais com o SIAPAR, representante patronal dos usineiros no Paraná.

Os diretores do STIAA, José Aparecido Gomes e Iraércio Fonseca Aguiar, acompanhados de Ernane Garcia, atual presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e do Assessor de Comunicação Rui Amaro Gil Marques estiveram na manhã do dia 07, sexta-feira, visitando os trabalhadores e trabalhadoras da Usina Vale do Ivaí S/A, instalada no município de São Pedro do Ivaí. O objetivo da visita foi a distribuição da nova edição do jornal do STIAA e informar aos trabalhadores sobre a abertura das negociações salariais com o SIAPAR, entidade patronal que representa os usineiros do Paraná.


Embora os trabalhadores tenham dado uma boa recepção aos representantes do nosso sindicato, a Usina vale do Ivaí tentou a todo o momento obstruir o nosso trabalho. Seguranças da empresa foram instruídos a fotografar os diretores do STIAA enquanto estes conversavam com os trabalhadores em frente a empresa. Parece-nos que os diretores da Usina preferem com tais atitudes iniciar um confronto gratuito com o nosso sindicato ao invés do diálogo franco e aberto entre as duas partes. De nossa parte continuaremos cumprindo com as nossas obrigações enquanto representantes dos trabalhadores, afinal o nosso compromisso é com os trabalhadores e a defesa dos seus direitos e interesses. As “caras-feias” dos patrões nunca nos assustaram e não vai ser agora que agiremos de outra maneira.


Campanha Salarial do Setor Açucareiro: O Sindicato já protocolou junto à diretoria da Usina a pauta com as reivindicações salariais dos seus funcionários para que a empresa apresente a sua contraproposta. Durante a primeira reunião realizada com o SIAPAR, em Maringá, os usineiros se mostraram intransigentes quanto a qualquer tipo de reajuste salarial acima da inflação. Numa indicação que somente com a nossa mobilização e pressão dos trabalhadores poderemos mudar essa situação.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SALÁRIOS DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS AVÍCOLAS DO PARANÁ

Veja como ficaram os Pisos e os salários dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas avícolas do estado do Paraná depois de fechadas as negociações entre sindicatos de trabalhadores do setor e o SINDIAVIPAR, entidade que representa todas as empresas.

Piso Salarial de Ingresso de R$ 585,00 (quinhentos e oitenta e cinco reais) retroativo à novembro de 2009.

A partir de 1º de março de 2010 o Piso de Ingresso passa para R$600,00 (seiscentos reais).

Para os demais salários o reajuste foi de 7% (sete por cento).

A cesta-básica deve ser paga sem assiduidade e o valor é de R$70,00 (setenta reais) retroativo à novembro de 2009. As empresas que pagam esse beneficio acima desse valor não podem reduzí-lo.

Caso o trabalhador tenha alguma dúvida sobre o reajuste aplicado pela empresa onde trabalha, deve entrar em contato com o Sindicato pelo fone: (43) 3422-3596 ou com a nossa Federação pelo nº (41) 3223-9760. As ligações podem ser a cobrar.

CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES EM AVICOLAS DO PARANÁ

TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO DO PARANÁ


Sindicato e Federação conquistam aumento real para trabalhadores do setor de Alimentos no Paraná


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA

Depois de muita luta conquistamos em 2009 reajustes para os pisos salariais e aumento salarial acima da inflação para os trabalhadores das empresas com data base em setembro:Padarias, Confeitarias, Cerealistas (arroz feijão,soja e milho), Farinheiras e Moageiras de Apucarana e região do Vale do Ivaí.

Para o Piso de Ingresso conseguimos 15,09% de reajuste e, 8,36% para o Piso de Efetivação que passou de R$ 578,60 para R$627,00.


Para a nossa cesta-básica, que é obrigatória e sem assiduidade, conseguimos um aumento de 25%, passando de R$40,00 para R$50,00. Sendo que este é o valor mínimo para as empresas que não dão esse beneficio devem pagar aos seus trabalhadores.

As empresas que já pagam uma cesta-básica acima de R$50,00 não podem reduzir o seu valor. Ou seja, devem continuar pagando uma cesta-básica acima de R$50,00.

A ORGANIZAÇÃO SINDICAL E OS TRABALHADORES


SINDICATO FORTE SÃO OS TRABALHADORES QUEM FAZEM!



O sindicato é uma organização criada pelos trabalhadores para defender e lutar pelos direitos e melhores salários dos próprios trabalhadores. Cabe exclusivamente aos trabalhadores e somente a eles o financiamento de seus sindicatos.

O sindicato só pode ser forte e atuante quando os trabalhadores participam de suas atividades, mobilizações, movimentos e manifestações em busca de melhores condições de trabalho, aumentos de salários, para garantir direitos trabalhistas, sociais, políticos e econômicos.

Quando os trabalhadores se omitem em participar ou financiar o sindicato ele acaba ficando fraco, sem as condições necessárias para fazer o seu trabalho. E os patrões são os que mais lucram com isto. Não é a toa que os patrões ficam criticando o sindicato, inventando mentiras e pressionando os trabalhadores para que não participem e nem contribuam financeiramente para o sindicato.

Infelizmente muitos trabalhadores acabam fazendo o jogo dos patrões e se recusam a colaborar com as nossas lutas e com o fortalecimento do nosso sindicato. Antes de dar ouvidos àqueles que apenas sabem criticar e ficar de braços cruzados ou aos puxa-sacos dos patrões, reflita. A sua participação é importante para garantir que os nossos direitos sejam respeitados pelos patrões e que consigamos sempre aumentos reais para os nossos salários. SINDICATO É PRA LUTAR!

BANCO DE HORAS SÓ COM A APROVAÇÃO DOS TRABALHADORES


Legenda foto: O STIAA sempre consulta os trabalhadores para saber se eles aceitam ou não a instalação de banco de horas por parte das empresas.
Banco de Horas: São os trabalhadores que devem decidir se aceitam ou não

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA

Muitas empresas instituem bancos de horas sem consultar o sindicato que representa os seus funcionários. E muitos sindicatos negociam a instalação de bancos de horas com as empresas sem antes convocarem uma assembléia especifica com todos os trabalhadores para que, através do voto secreto, eles possam decidir se aceitam ou não.

Não cabe ao patrão e ao sindicato decidirem pelos trabalhadores. Está na lei Lei nº 9.601/98 e as empresas têm que cumprir. Os sindicatos que aceitam o banco de horas sem consultar os trabalhadores estão fazendo o jogo dos patrões.
Sem os trabalhadores discutirem e votarem em Assembléia se querem o banco de horas ele é ilegal. Para tirar suas dúvidas consulte o nosso sindicato pelo fone (43) 3422-3596 ou entre em contato com a nossa Federação/CUT pelo fone: (41) 3223-9760. As ligações podem ser feitas a cobrar. O nosso e-mail é contato@ftiapr.org.br

FRIGORÍFICOS E AVÍCOLAS: A SAÚDE DOS TRABALHADORES VALE MAIS!


Frigoríficos e avícolas não respeitam a saúde dos trabalhadores

Lucros dessas empresas são gerados à custa do sangue de milhares de seres humanos


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA e da Federação

As empresas frigoríficas e avícolas são as maiores responsáveis pelo número crescente de trabalhadores e trabalhadoras “encostados” no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) por doenças laborais.

Estudos realizados por várias entidades sindicais e por pesquisadores de vários países revelaram que nas indústrias avícolas o número de trabalhadores lesionados com DORT/LER é maior que em todos os outros segmentos industriais.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos (CONTAC), entidade sindical brasileira que congrega sindicatos e federações estaduais do setor, através do Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador (INST) vem desenvolvendo uma campanha de denúncia contra as péssimas condições de trabalho, as extenuantes jornadas de trabalho e os baixos salários a que os trabalhadores são submetidos nessas empresas. No Paraná a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (FTIA) comprou mais essa briga em defesa dos trabalhadores.

Essa campanha desenvolvida pela CONTAC já extrapolou as fronteiras nacionais e com o apoio da União Internacional dos Trabalhadores do Setor de Alimentos (UITA) as denúncias contra essas empresas vêm sendo realizadas nas Américas e no continente europeu.

CAMPANHA SALARIAL AVICOLAS: SINDICATOS PRESSIONAM EMPRESAS A CUMPRIR ACORDO


Federação e sindicatos pressionam avícolas da região de Cianorte e Umuarama a cumprir acordo salarial com entidade patronal

Empresas alegam que acordo não vale por falta de comunicação por parte do SINDAVIPAR

Caso acordo não seja respeitado Federação e sindicatos promoverão ações mais ousadas nas empresas

CONTAC/CUT querem iniciar preparativos para greve geral no setor avícola do Paraná em represália à negativa dos patrões


Rui Amaro Gil Marques
Assessoria de Comunicação do STIAA e Federação


A diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) e representantes dos sindicatos de trabalhadores do setor das cidades de Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana, Arapongas, Castro, Carambeí, Ponta Grossa, Curitiba, Francisco Beltrão, Cascavel, Cianorte e Umuarama estiveram reunidos no dia 27 de abril, em Cianorte, com representantes das avícolas Avenorte, Frangos Parati, e Agroindustrial Somaves.

O motivo da reunião foi o não cumprimento do acordo firmado entre a FTIA, sindicatos de trabalhadores do setor e o SINDIAVIPAR (entidade patronal avícola do Paraná) que reajustou os salários dos trabalhadores do setor em todo o estado.

Desde que foi assinado, várias empresas têm se recusado a respeitá-lo, alegando que o SINDIAVIPAR não as convidou para participar das negociações salariais com os sindicatos. O que tem causado revolta entre os trabalhadores do setor e sindicalistas que se sentem enganados pelos patrões.

A Federação (FTIA) para por um fim a toda essa manobra orquestrada pelos patrões, que estão tentando se aproveitar de uma possível desorganização do SINDIAVIPAR pra não aumentos os salários dos trabalhadores, está realizando várias manifestações e mobilizando os trabalhadores no estado para com o objetivo de organizar uma greve geral no setor.

Algumas empresas preocupadas com a eclosão de uma possível paralisação em suas atividades decidiram por aceitar e cumprir o acordo e, desta maneira, reajustar os salários dos seus funcionários conforme as exigências dos sindicatos e da FTIA.

Depois de muita pressão por parte da FTIA e dos sindicatos presentes à reunião, que durou cerca de uma hora, os representantes das empresas optaram por seguir as orientações dos sindicalistas, caso contrário a greve seria inevitável.

USINA VALE DO IVAÍ S/A: SINDICATO AGORA É O REPRESENTANTE LEGAL DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA

Agora os trabalhadores e trabalhadoras da Usina Vale do Ivaí têm um sindicato de luta

Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do Sindicato

Os trabalhadores e trabalhadoras das usinas de álcool e açúcar do Vale do Ivaí agora podem contar com o nosso sindicato para defender os seus direitos e lutar por melhores salários e condições de trabalho.

A razão disso é que a Usina passou a priorizar a fabricação de açúcar e desta forma os seus funcionários passaram a fazer parte da categoria dos trabalhadores do setor de Alimentos conforme determina a legislação.

Já realizamos uma assembléia que contou com a presença de cerca de 80 trabalhadores e trabalhadoras onde apresentamos as propostas de trabalho do STIAA e também discutimos uma Pauta de Reivindicações Salariais que já foi entregue à diretoria da Usina.

De imediato podemos afirmar que os trabalhadores terão amparo jurídico e um sindicato disposto a lutar por seus interesses sempre que necessitarem.

Aqueles que quiserem fazer a sua sindicalização podem se dirigir à Apucarana e visitar o nosso sindicato. O endereço é Av. Curitiba, 1574 - centro, telefone (43) 3422-3596. O horário de funcionamento é das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira.

CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES DE LATICÍNIOS


SINDICATO E FEDERAÇÃO PRESSIONAM PATRÕES POR AUMENTO DE SALÁRIOS


Rui Amaro Gil Marques
Assessor de Comunicação do STIAA e da Federação

O nosso sindicato juntamente com a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (FTIA) está negociando com as empresas de laticínios aumentos para os salários dos seus funcionários. E, juntamente com os demais sindicatos de trabalhadores do setor do Paraná estamos pressionando os representantes patronais e os maiores laticínios para que melhorem suas propostas de reajuste salarial.

Os patrões fizeram uma proposta muito abaixo das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Por essa razão, os sindicatos e a FTIA estiveram percorrendo em caravana as regiões de Cianorte, Francisco Beltrão, Cascavel, Umuarama e Engenheiro Beltrão para promover manifestações nas empresas que estão emperrando as negociações salariais.

Em nossa base territorial o sindicato também visitou algumas empresas onde conversamos com os trabalhadores e entregamos a Pauta de Reivindicações aos patrões. Não está descartada a realização de uma greve no setor caso os empresários continuem enrolando.